sábado, 18 de agosto de 2012

Ódio mortal


Estou presa, acorrentada...
Correntes que me machucam, que chegam a dilacerar minha pele. Sinto dor em todas as partes desse corpo que habito, sinto o cheiro de sangue brotar com mais intensidade a cada segundo.
Estou sendo torturada, humilhada, esquecida...
Essa dor logo vai passar e deixarei esse corpo amaldiçoado e esse mundo perverso. Minha alma será a responsável pela minha vingança.
Seres sem piedade, cruéis, maléficos, todos pagarão.
Odeio todos, odeio o mundo, odeio a vida...
Derramarei o sangue de todos sem piedade!
Vocês irão suplicar, irão se ajoelhar diante da minha alma implorando um pouco de compaixão.
Não sou mais desse mundo, não pertenço mais a esse círculo de hipocrisia. Em mim agora só há espaço para o mal...

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